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    Confiança nos angolanos

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    O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, afirmou que com o fim da guerra, em Abril de 2002, todos os angolanos se lançaram ao trabalho para melhorar as suas condições de vida, salientando que “o país estava muito pobre e exangue”. Para o Chefe de Estado, “reconstruímos e modernizámos o que estava destruído, construímos muitas coisas novas” e o país começou a mudar para melhor, as famílias recomeçaram, progressivamente, a exercer o seu papel na sociedade e aumentou o nível cultural, científico e técnico dos angolanos”.

    Fruto do trabalho dos angolanos para a melhoria das suas condições de vida, há mais crianças nas escolas, há mais técnicos e especialistas angolanos nas empresas e instituições administrativas, há mais médicos e professores, a economia cresceu e o prestígio do país no mundo aumentou.
    É assim que, por exemplo, os investimentos em projectos agrícolas, embora ainda tímidos, quer de iniciativa pública, quer privada, assim como o dinamismo da agricultura familiar proporcionaram o aumento da produção agrícola em Angola, em particular do milho, arroz, mandioca, batata, hortícolas e frutas.

    As explorações agrícolas familiares, com um universo de 2.5 milhões de famílias, são responsáveis por mais de 80 por cento da cultura alimentar básica (cereais, tubérculos e leguminosas) e detêm os maiores efectivos de gado. Por este e outros motivos subjectivos, esta franja da população deve ser apoiada cada vez mais, com vista à continuidade das suas actividades que beneficiam todo angolano. Assim, foi um alívio para as famílias carenciadas saber que o programa de combate à pobreza não será alterado, apesar do “ano difícil” devido à queda do preço do petróleo.

    Com efeito, o arranque do projecto agro-industrial no município do Cuimba, província do Zaire, que prevê uma produção anual de 15 mil toneladas de milho e cinco mil de soja, numa área de três mil hectares, foi um dos factos marcantes do ano que termina. O projecto está avaliado em sete biliões e 900 milhões de kwanzas.
    Em paralelo aos investimentos feitos na lavoura, parte dos recursos públicos destinados à agricultura estão a ser alocados para infra-estruturas de conservação da produção agrícola, como a construção de silos de grandes capacidades. Assim, está em fase de conclusão a construção de silos nas várias localidades do país, com capacidade de 150 mil toneladas, com destaque para as províncias do Huambo, Huíla, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Malanje, Bié e Benguela.

    No domínio da parceria publico-privada, a empresa Biocom, que iniciou a actividade em 2007 com o projecto de produção de açúcar, álcool e energia, na localidade de Cacuso, no pólo agroindustrial de Capanda, na província de Malanje, começou em 2014 a produzir açúcar em regime experimental.
    Entretanto, a “confiança na sabedoria e no talento dos angolanos” constitui uma forte motivação para que, mesmo com as dificuldades que se avizinham, possamos trabalhar e cumprir as nossas obrigações, para dar “um contributo inestimável para a consolidação e desenvolvimento da nação”. (jornaldeeconomia.ao)

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