Sexta-feira, Maio 3, 2024
11.5 C
Lisboa
More

    Banco BIC quer manter mil trabalhadores do BPN

    compra foi formalizada  sexta-feira e a substituição da marca vai avançar já com autorização do Banco de Portugal

    O BIC português e o Estado assinaram esta tarde o contrato para a venda do BPN, por 40 milhões de euros, concluindo um negócio que se desenhava desde Julho de 2011. E, com a autorização do Banco de Portugal, a marca BPN vai ser de imediato substituída pela do BIC. Inclusive nas fachadas das agências e centros de empresas do banco.

    A comissão executiva do BIC vai gerir, desde já, o BPN, mas a integração das duas instituições só será feita depois do banco comprar os perto de 0,5% do capital adquiridos pelos trabalhadores, ao abrigo da lei das privatizações. A administração do banco espera que este processo esteja concluido num prazo de dois meses.

    O compromisso assumido pelo BIC é manter pelo menos 160 agências e centros de empresa do BPN (de um total de 220) e um mínimo de 750 trabalhadores (de um total de 1600), contudo, Fernando Teles, presidente do conselho de administração do banco em Portugal, revelou em conferência de imprensa a ambição de manter perto de mil postos de trabalho e de evitar ao máximo o fecho de balcões.

    De sete a 27 balcões

    Segundo o acordo assinado com o Estado, o BIC tem de escolher, até final do ano, as agências e centros de empresas que pretende manter. Os restantes serão encerrados e os respectivos trabalhadores verão o seu posto de trabalho extinto, passando para a órbita do Estado, tal como já sucedeu com os trabalhadores dos serviços centrais do BPN.

    Com esta aquisição o BIC português passa de sete balcões em território nacional, para 227 (embora assumindo que não manterá todos), o que lhe dá acesso a uma rede de retalho a nível nacional. Essa foi, aliás, “a racionalidade do negócio”, explicou Luís Mira Amaral, presidente da comissão executiva do banco BIC português.

    Até agora, o banco operava sobretudo no segmento empresarial, focando a sua actividade nas empresas com negócios em Angola.

    Reconhecendo os riscos da operação, Fernando Teles está optimista: “Contamos ao fim de dois ou três anos começar a ter lucros”.

    Fonte: Expresso

    Publicidade

    spot_img

    POSTAR COMENTÁRIO

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

    - Publicidade -spot_img

    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Orangotango selvagem curou ferida com unguento que ele preparou, dizem cientistas

    Um orangotango-de-sumatra, que sofreu um ferimento na face, se curou aplicando um unguento preparado por ele próprio ao mastigar...

    Artigos Relacionados

    Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
    • https://spaudio.servers.pt/8004/stream
    • Radio Calema
    • Radio Calema