A auscultação à mulher rural, processo que teve início em Abril último, trouxe visibilidade a uma problemática que jamais ficará para no segundo plano na estratégia de desenvolvimento do país, afirmou hoje, quinta-feira, em Luanda, a ministra da Família e da Promoção da Mulher, Filomena Delgado.
A governante fez essas declarações no Fórum Nacional da Mulher Rural, quando apresentava o Relatório Síntese dos Encontros Provinciais.
A ministra referiu que a realização do evento também é uma maneira para saudar o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”, decretado pela ONU, e o “Ano da Agricultura e da Segurança Alimentar”, proposto pela União Africana.
Sobre o processo de auscultação, que conduziu ao fórum nacional, Filomena Delgado disse ter sido um procedimento aberto e dinâmico, no qual participaram 40 mil mulheres, que apresentaram os seus os anseios e preocupações.
Essa iniciativa, prosseguiu, permitiu dar voz à mulher rural e potenciar as políticas de participação dessa franja da sociedade no desenvolvimento do país.
Salientou que os “encontros nas suas diversas fases constituíram-se em acções estruturadas e organizadas, visando potenciar a participação mais activa das mulheres rurais na identificação e reflexão sobre as suas principais inquietações.
Afirmou terem participado nos encontros comunais, municipais e provínciais um total de 140 mil mulheres das áreas rurais, cujas idades varia entre os 30 e 40 anos. (portalangop.com)