As privatizações anunciadas em Angola podem ser um “grande passo em frente” para a economia, estimulando o sector privado, o mercado de capitais e reduzindo o peso do Estado, afirma a “Economist Intelligence Unit” no seu mais recente relatório sobre Angola.
O ministro angolano da Economia, Abraão Gourgel, anunciou em meados de Maio que o Executivo pretende vender mais de 30 empresas detidas ou participadas pelo Estado, no decurso dos próximos cinco anos, um plano em relação ao qual se aguardam pormenores, segundo frisa a EIU no seu mais recente relatório sobre Angola.
Até que o plano seja pormenorizado, adianta a EIU, mantêm-se as previsões orçamentais para Angola, de um excedente de 1,3 por cento do PIB, entre 2014 e 2017, devido ao aumento da produção e dos preços do petróleo, que leva a uma expansão das receitas públicas.
“Vender empresas problemáticas ia impulsionar as receitas públicas e reduzir os gastos recorrentes, enquanto a gestão privada levava a melhor gestão e melhor prestação de serviços”, adianta. Ler mais. (jornaldeangola.com)