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    Ucrânia: «milionário do chocolate» Petro Poroshenko assume vitória nas presidenciais

    (diariodigital.sapo.pt)
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    O milionário pró-ocidental Petro Poroshenko proclamou hoje que “a Ucrânia tem um novo Presidente”, depois de sondagens à boca das urnas lhe atribuírem a vitória nas presidenciais à primeira volta com perto de 56% dos votos.

    Os eleitores ucranianos fizeram a escolha da “integração europeia”, declarou Poroshenko, de 48 anos, adiantando que a sua prioridade é “acabar com a guerra” na Ucrânia e que a sua primeira viagem será ao leste do país, dominado pelos rebeldes pró-russos.

    O dono do império de confeitaria Roshen, conhecido como “rei do chocolate”, disse ainda que apoia a realização de eleições legislativas na Ucrânia este ano.

    Segundo as primeiras sondagens divulgadas pelas televisões locais após o encerramento das urnas, Poroshenko obteve 55,9% dos votos, enquanto a sua principal adversária, a ex-primeira ministra Iulia Timoshenko, conseguiu 12,9%, o que torna desnecessária uma segunda volta.

    O terceiro candidato mais votado terá sido o populista Oleg Liashko, com mais de 8%, enquanto o banqueiro Serguei Tiguipko, considerado o candidato do sudeste russófono, não atingiu os cinco por cento dos votos.

    Iulia Timoshenko já aceitou a derrota, considerando que as eleições foram “justas e claras”.

    A antiga primeira-ministra ucraniana assinalou que “as eleições decorreram em condições de agressão militar [por parte da Rússia]”, adiantando que o escrutínio “foi uma grande vitória para a Ucrânia e para o povo ucraniano”.

    A votação, à qual foram chamados mais de 33 milhões de eleitores, foi marcada pelo boicote nas regiões separatistas de Lugansk e Donetsk (leste), onde as eleições se realizaram em menos de metade das circunscrições e mais de três milhões não puderam escolher o novo Presidente ucraniano.

    A crise na Ucrânia, que levou à convocação das eleições extraordinárias de hoje, iniciou-se em novembro de 2013, quando o Presidente, Viktor Ianukovich, considerado pró-russo, desistiu de assinar um acordo com a União Europeia e decidiu fortalecer os laços com a Rússia.

    Protestos diários de milhares de pessoas tomaram o centro da capital, Kiev, ao longo de três meses, e Ianukovich foi deposto no final de fevereiro, exilando-se na Rússia. (diariodigital.sapo.pt)

    por Diário Digital com Lusa

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