Os movimentos ilícitos de capitais em África e o seu impacto sobre o desenvolvimento do continente estão no centro de uma reunião de dois dias que encerrou ontem em Lusaka, Zâmbia, com a participação de mais de 60 delegados.
A reunião foi ser presidida pelo antigo Presidente sul-africano Thabo Mbeki e inscreve-se na continuação de consultas semelhantes realizadas recentemente no Quénia, Tunísia, Libéria e Nigéria, divulgou a Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
O painel de alto nível para discussões sobre os fluxos financeiros ilícitos em África, criado pela CEA e pela União Africana (UA), foi criado em Fevereiro de 2012 para abordar o problema das transferências financeiras ilícitas que partem de África, estimadas em 50 mil milhões de dólares (cinco triliões de kwanzas) por ano.
“Apesar de os fluxos financeiros ilícitos serem um problema global, o seu impacto sobre o continente é grande e representa uma importante ameaça para a governação e o desenvolvimento económico de África”, refere a CEA. Ler mais. (jornaldeangola.com)