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    Executivo dá reforço ao crédito

    O presidente do Conselho de Administração do Banco de Comércio e Indústria (BCI), Adriano Pascoal, anunciou na quarta-feira, no Lubango, que o Executivo colocou à disposição dos agricultores, 200 milhões de dólares para o Crédito de Campanha de Investimento.
    Adriano Pascoal, que anunciou o facto durante um encontro com os administradores municipais, informou que o valor se junta aos 150 milhões de dólares que já começaram a ser alocados a pequenos empresários do sector agro-pecuário, através do crédito de campanha.
    O responsável considerou o montante global disponibilizado, de 350 milhões de dólares, um importante incentivo à agricultura, pois permite aos empresários com acesso ao crédito agrícola de investimento iniciarem a revitalização da sua actividade. O crédito, realçou, é uma oportunidade concedida aos camponeses e agricultores para criarem riqueza e combaterem a fome e a pobreza. O montante disponibilizado resulta do esforço do Executivo na mobilização de recursos financeiros para incentivar a produção agro-pecuária.
    “Este ano, vamos dar início à implementação do crédito agrícola de investimento. A escolha e a definição dos instrumentos resultantes vieram num momento particular da história do país, pois durante muito tempo a guerra impediu que a agricultura pudesse conhecer níveis de desenvolvimento aceitáveis”, reconheceu Adriano Pascoal. O presidente do do Conselho de Administração do BCI realçou a importância do crédito de investimento agrícola para da Huíla, que detém um número considerável de empresários do sector agro-pecuário.Adriano Pascoal considerou a disponibilização destas verbas uma oportunidade ímpar, que deve ser aproveitada, sabendo-se das dificuldades que existem nos mercados internacionais para angariar investimentos. Recordou que, em 2009, 41 por cento dos alimentos consumidos em Angola foram importados. Acrescentou que, tendo em conta o potencial do país no domínio agro-pecuário, os níveis elevados de importação de bens alimentares revelam que muito ainda tem de ser feito para reverter essa tendência. Adriano Pascoal salientou ainda que o mercado interno está a viver um processo de reconstituição que lhe permite absorver boa parte da produção do sector agro-pecuário. Além disso, há que contar com o sector da indústria, também a ser dinamizado.
    Aquele responsável entende que colocar recursos financeiros à disposição do sector privado permite fazer jus às suas iniciativas e desenvolver a sua actividade.
    “O país tem um grande potencial no domínio agro-pecuário. Mesmo assim, aparece como um dos grandes importadores de bens da agricultura e da pecuária. Daí, a importância de tirar maior proveito dos investimentos”, alertou.
    Além do mercado interno, Adriano Pascoal referiu as oportunidades ao nível do mercado internacional, que podem ser aproveitadas pelos operadores nacionais do sector agro-pecuário.O preseidente do Conselho de Administração disse serem grandes as expectativas em torno do crédito de investimento, considerado um janela de oportunidades para os empresários do sector agro-pecuário lançarem mãos à terra e produzirem, mas também contribuírem para a melhoria das condições de vida dos angolanos.

    Fonte: JA
    Fotografia: Arão Martins | Lubango

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