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    Euro 2012: Adeus português no drama dos penáltis

    Portugal está fora do Euro 2012, depois de perder com a Espanha no desempate por grandes penalidades (2-4), após o 0-0 no fim dos 120 minutos. Rui Patrício ainda defendeu a primeira grande penalidade dos espanhóis, mas João Moutinho também permitiu a defesa de Casillas e, depois, Bruno Alves acertou em cheio na barra.

    Grandes emoções em Donetsk. Portugal deu muito que fazer à campeã da Europa e do Mundo, que só conseguiu garantir a terceira presença consecutiva numa final de uma grande competição na lotaria das grandes penalidades. A sorte, desta vez, não falou a língua de Camões.

    Paulo Bento tinha prometido uma equipa de coragem e foi isso mesmo que se viu na Donbass Arena. Portugal conseguiu, durante quase toda a primeira parte, anular o futebol de “toca e vai” dos espanhóis e só por duas ou três vezes a classe rival veio ao de cima.

    Primeiro numa iniciativa de Iniesta na esquerda, que terminou com um remate de Arbeloa por cima e depois o próprio médio do Barcelona a atirar por cima. Foram as duas “meias ocasiões” de Espanha, às quais Portugal respondeu com um remate de Cristiano Ronaldo, de pé esquerdo, que saiu muito, muito perto do poste esquerdo da baliza de Casillas.

    A equipa das quinas controlou na perfeição uma segunda parte muito tática, mas em que as melhores chances caíram para o lado nacional, com destaque para dois remates fortes, mas ao lado, de Hugo Almeida e outros tantos livres de Ronaldo sem a direção desejada.

    Tudo adiado para o prolongamento e no tempo extra, aí sim, a Espanha mostrou o porquê de ser campeã europeia e mundial. Grande exibição espanhola, mas faltava testar outra das armas portuguesas. Rui Patrício foi enorme ao travar os remates de Iniesta e de Jesús Navas e lançou a meia-final para as grandes penalidades.

    E tudo podia ter corrido de forma bem diferente. Rui Patrício defendeu logo o primeiro penálti (Xabi Alonso), mas, logo a seguir, Moutinho não conseguiu capitalizar vantagem, seguindo-se remates bem sucedidos de Iniesta, Pepe, Piqué, Nani e Sergio Ramos. Era tempo de Bruno Alves, mas o central acertou em cheio na quina do poste e deu a oportunidade de Fàbregas apurar a Espanha. E como a sorte nunca esteve propriamente do lado de Portugal neste Europeu – ao todo foram seis bolas aos ferros -, o médio do Barcelona também acertou no poste, mas a bola entrou na baliza. Acabou o sonho português e com muito drama…

    FONTE: JN

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