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    Camargo quer integrar na Cimpor os seus activos de cimento em Angola e América do Sul

    Empresa brasileira diz que pretende apostar na internacionalização da Cimpor, quer nos mercados maduros, quer nos emergentes.

    o anúncio da oferta pública de aquisição sobre a Cimpor, a Camargo Corrêa avança com vários dos objectivos que pretende para a cimenteira portuguesa, que passam pelo crescimento do exterior.

    A InterCement, companhia austríaca detida pela Camargo, anuncia que pretende propor à administração da Cimpor “a integração na Cimpor dos activos e operações de cimento e betão da InterCement na América do Sul e em Angola”.

    A Camargo, tal como o Negócios noticiou hoje em primeira mão, oferece 5,5 euros por cada acção da Cimpor.

    Deste modo, a Camargo pretende agrupar na empresa portuguesa todos os activos que detém na área dos cimentos e betão. No anúncio preliminar da OPA, a Camargo não detalha quais são os activos, nem como esta integração poderá ser implementada.

    “Os termos e condições para a integração de activos não estão estabelecidos e deverão ser objecto de ampla discussão entre as partes após e dependendo do resultado da oferta”, refere a Camargo, esclarecendo que esta integração de activos “poderá implicar, eventualmente, uma reorganização societária mais ampla” da Cimpor, “com o objectivo de permitir maior foco e ampliar as sinergias porventura existentes, processo esse cujos termos e condições deverão ser igualmente oportunamente definidos pelas partes”.

    A Camargo já detém 33% da Cimpor, posição adquirida em 2010 por 1,4 mil milhões de euros depois de uma longa disputa com outras duas empresas brasileiras: a CSN e a Votorantim (esta última também actual accionista da Cimpor). Presente numa variada série de negócios, a Camargo tem activos de cimento no Brasil (marca Cauê) e naArgentina (através da Loma Negra), onde é líder de mercado. Está também presente na Bolívia, Paraguai e Angola.

    A empresa brasileira defende que incluir estes activos na Cimpor vai permitir “instituir uma estratégia clara, forte e eficaz (…) com base numa estrutura accionista estável e afastar quaisquer incertezas quanto à sua adequada planificação estratégica”.

    A Camargo garante ainda que tem “como objectivo continuar a desenvolver a sua internacionalização”, bem como a da Cimpor, e “continuar a construir um portfolio equilibrado entre mercados maduros e mercados com elevado potencial de crescimento”.

    O anúncio da OPA deixa também uma palavra para os trabalhadores da Cimpor, ao afirmar que “apoiará uma política de recursos humanos baseada na motivação dos quadros técnicos e demais trabalhadores”

    Fonte: Jornal de Negócios

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