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    Baronesa Northover faz elogios às reformas

    Jornal de Angola | Ana Paulo

    A baronesa Lindsay Northover, enviada da Primeira-Ministra britânica para o Comércio com Angola e Zâmbia, chegou ontem a Luanda, onde permanece até amanhã, para reforçar as relações comerciais e o investimento entre os dois países, o que inclui a assinatura de um projecto de cooperação com o Ministério das Finanças.

    Durante a sua permanência em Angola, Lindsay Northover tem agendados encontros com os ministros das Relações Exteriores, do Interior, Turismo e Finanças, Manuel Augusto, Ângelo Tavares, Ângela Bragança e Archer Mangueira, respectivamente, de acordo com uma nota da Embaixada do Reino Unido enviada ontem ao Jornal de Angola para anunciar a viagem da baronesa.

    Em Janeiro de 2018, o Reino Unido disponibilizou um total de 750 milhões de libras a Angola para a execução de projectos sociais suportados pela Agência do Reino Unido para o Financiamento de Exportações (UKEF, sigla inglesa).

    O UKEF pode disponibilizar financiamento atractivo de longo prazo para investidores de projectos angolanos, tornando as aquisições no Reino Unido mais competitivas. As regras são flexíveis e permitem o comércio de bens e serviços com conteúdo do Reino Unido relativamente mais baixo em comparação com outras agências de crédito à exportação.

    Dependendo das circunstâncias, a agência pode apoiar contratos em que apenas 20 por cento do conteúdo advém directamente do Reino Unido, assim como até 30 por cento do valor dos fornecimentos importados daquele país pode ser utilizado para bens e serviços.
    Em declarações ao Jornal de Angola, ontem, a responsável do Gabinete de Comunicação da Embaixada britânica em Angola, Tássia Kissama, revelou que apenas dois terços dos 750 milhões de libras foram empregues em projectos propostos por empresas angolanas.

    Tássia Kissama apontou a construção de um Hospital Materno Infantil em Cabinda, projecto assinado entre o Reino Unido e o Ministério da Saúde, e um segundo projecto assinado com o Ministério da Energia e Águas para a melhoria da Central Hidroeléctrica de Cambambe.
    “O terceiro projecto é assinado caso o encontro entre a baronesa Lindsay Northover e o ministro das Finanças ocorrer ainda hoje”, frisou Tássia Kissama.

    Os últimos dados disponíveis, relativos a 2017, apontam para um volume de comércio bilateral de 900 milhões de dólares, em trocas que envolvem fornecimentos angolanos de petróleo, o que a parte britânica quer ver correspondido com fornecimentos crescentes em domínios como a energia renovável, agricultura, construção e infra-estruturas, além do apoio ao processo democrático em Angola.

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