“O que quer que lhe diga? Apetece-me dizer: pois”, afirmou na TVI24, quando questionado sobre o prefácio de Cavaco Silva no livro “Roteiros VI”.
O antigo presidente do PSD acrescentou depois não compreender porque não agiu o Presidente da República na altura “se achava que a falta de Sócrates era gravíssima”.
Santana lembrou “que o caldo” entre Cavaco e Sócrates “já estava muito entornado na altura”, acrescentando que o Presidente “tinha o dever” de informar os portugueses. “Era natural que o Presidente tivesse agido. (…) Tinha o dever moral de informar”, afirmou.
O antigo primeiro-ministro considerou ainda que esta não era a altura para o presidente fazer estas críticas. “Ou era na altura ou era nas memórias.”
Santana considerou ainda que o texto de Cavaco Silva “não é conveniente no momento em que Portugal atravessa”.
“Eu não conheço precedentes disto. E a gravidade está aí”, disse, acrescentando esperar que o Presidente “recupere rapidamente” o seu papel na vida política portuguesa.
Fonte: Publico