Duas tendas da assembleia 119 foram instaladas numa rotunda na Maianga, na Avenida Marien Ngouabi, onde também se localiza a sede de campanha da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), a nova formação liderada pelo dissidente da UNITA Abel Chivukuvuku.
O encerramento das urnas ocorreu neste posto de votação às 19:00, por ter aberto aos eleitores uma hora mais tarde do que o previsto, disse à Lusa a presidente de mesa, Mariana Gomes.
Ainda à última hora algumas pessoas – pelo menos cinco casos – dirigiram-se àquela assembleia para exercer o seu direito de voto, mas não chegaram a tempo.
Foi o caso de Paula Fernandes, que “com muita pena”, não conseguiu votar. “Estou a vir de Benguela (província a cerca de 600 quilómetros de Luanda) propositadamente para votar, mas infelizmente não fui a tempo. Pronto, não querem o meu voto, fica para a próxima”, gracejou.
Membros da mesa de voto e fiscais dos partidos MPLA, UNITA e CASA-CE fizeram a contagem de votos da primeira urna, que a Lusa testemunhou. Dos 151 votos, o MPLA obteve 89 votos, a UNITA (15), a CASA-CE (42), a FNLA e o PRS um voto cada, dois votos em branco e um nulo.
Segundo Mariana Gomes, a votação decorreu com tranquilidade, salientando que o fluxo foi maior na parte da manhã.
Os 9.757.671 eleitores foram hoje chamados a votar nas terceiras eleições da sua história para escolher a composição do parlamento e as primeiras em que o Presidente da República é escolhido por via indireta.
FONTE: Lusa