“Eu costumo pensar que seja por causa de um impacto grande que a cultura tem na mulher” – justificou
Esclareceu que “os ritos de iniciação exercem uma certa força na mentalidade da mulher”.
“Uma mentalidade africana, segundo a qual a mulher é para fabricar filhos e ficar em casa”.
“Não casa com a lógica da vocação, penso que seja isto. Ainda estamos a estudar” – disse o Prelado.
“Há congregações que estão a trinta e tal anos mas tiveram vocações locais, algumas saíram na véspera dos votos perpétuos, outras saíram sem formação, ultimamente decidiram mandá-las para África oriental, para o Quénia, Tanzânia, voltaram de lá, desistiram” – continuou o Bispo de Menongue, em declarações à Ecclésia.
Segundo o líder religioso, “a solução passa por um diálogo com as autoridades locais”.
“Um dos caminhos é o diálogo com os detentores, os operadores da cultura, são sobretudo os sobas” – indicou.
Fonte: Apostolado