As assembleias de voto abriram às 7h00, tendo os cidadãos se dirigido animadamente às urnas.
Nas Assembleias visitadas pela reportagem da Angop, os votantes estavam serenos e muito disciplinados, mesmo com filas extensas de, pelos menos, uma centena de eleitores e outras com cifras muito abaixo dessa.
Na ronda, efectuada em Luanda, constatou-se ainda que as zonas mais afastadas do centro da cidade eram muito procuradas por eleitores.
Em meio a tudo isso, ressalta-se a organização verificada nos locais de voto, como por exemplo a presença de agentes eleitorais, logo à entrada das assembleias, com aparelhos para ajudar os eleitores a saberem as suas assembleias e mesas de voto, página do caderno eleitoral e o número de ordem.
À chegada, à Assembleia, o eleitor era conduzido à mesa de voto correspondente com um talão onde constam os dados inerentes ao processo (para quem desconhecia os seus dados eleitorais), imprimido no momento pelo agente.
Depois disso, o eleitor recebe instruções sobre como deve dobrar o boletim de voto e imediatamente consulta-se o caderno eleitoral.
Embora os cidadãos estivessem a comportar-se com civismo, a Polícia Nacional garantiu a integridade dos votantes e membros da Assembleias de Voto, a 100 metros dos lugares de votação, como prevê a Lei Orgânica das Eleições.
Além dessas constatações, realça-se também o facto de o trânsito, em todo o país, se processar de forma normal, isto é, sem congestionamento nas principais vias.
Em função da tolerância do ponto decretada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, conforme a lei, os estabelecimentos comerciais estiveram encerrados durante o dia, mas os serviços de transportes públicos e hospitais funcionaram com normalidade.
A partir de 1 de Setembro (sábado) inicia-se a publicação dos resultados parciais do escrutínio.
Dentro de sete dias, a seguir a votação, os resultados provinciais serão totalmente contabilizados, enquanto os nacionais serão definitivamente divulgados 15 dias depois do exercício voto.
Os cidadãos vão eleger 220 deputados, o Presidente da República, que será o cabeça de lista do partido ou coligação mais votado nas eleições gerais, e o vice-presidente, o segundo da lista do partido vencedor do pleito.
FONTE: Angop