Em entrevista à Angop, o Jovem Evaristo Miguel de 24 anos de idade, estudante do Instituto médio Agrário do Andulo (IMA), mostrou-se preocupado pelo facto dele e muitos outros companheiros desconhecerem o processo de votação ou de outros pormenores que devem seguir para a eleição do maior rio do país.
Segundo o jovem, a publicidade está fraca os órgãos encarregues para o efeito quase nada faz, desabafou, para dar mais abrangência a divulgação do processo, sobretudo prestar esclarecimentos aos estudantes sobre a importância que o rio Kwanza tem para o país.
A jovem Helena dos Santos, de 22 anos de idade, também estudante do IMA, disse ter visto apenas entre duas a três vezes a publicidade na televisão falando do rio Kwanza, mais que nunca foi orientada como fazer para poder e onde votar.
Apelou a intervenção da comissão responsável neste processo, por formas a realizar palestras e debates radiofônicos local, bem como aproveitar o início das aulas para dar a conhecer aos jovens estudantes e a população em geral para uma maior adesão ao processo de votação.
O concurso sete maravilhas naturais de Angola, lançado no dia 17 de Julho pela organização National 7 wonders, selecionou as 27 maravilhas das 200 candidatas apresentadas a um conselho científico onde participaram representantes do Ministério da Cultura, Ambiente, Hotelaria e Turismo e outras entidades singulares.
Das 27 maravilhas candidatas para as “sete maravilhas naturais de Angola” constam a Bácia do Okavango, na província do Kuando Kubango, Barra do Dande (Bengo), as Cachoeiras do Binga (Kwanza Sul), as Cataratas do Ruacaná (Cunene), as Fendas da Tundavala e a Serra da Leba (Huíla), o Deserto do Namibe (Namibe), o Morro do Moco (Huambo), a Ilha do Mussulo, o Parque da Quissama e o Miradouro da Lua (Luanda).
Estão ainda, entre as candidatas, o Parque Nacional da Cameia (Moxico, leste), o Parque da Cangandala, as Pedras Negras de Pungo a Ndongo e as Quedas de Calandula (Malanje), o rio Cuito (Kuando Kubango), o rio Kwanza (Bié), o rio Zaire (Zaire) e a reserva florestal do Golungo Alto (Kwanza Norte). (portalangop.co.ao)