François Hollande e Angela Merkel elogiaram os “avanços significativos” na união bancária, na véspera do arranque da Cimeira Europeia que deve estabelecer a criação de um fundo único de “resolução” para a liquidação de bancos falidos, o segundo pilar da dita união.
O presidente francês considerou que os dois países têm “uma responsabilidade particular no destino da Europa” e que no Conselho Europeu deste final de semana será possível “resolver as questões que estão em debate, nomeadamente sobre a união bancária” onde houve “grandes avanços”.
A tradição ainda é o que era nas relações franco-alemãs e Merkel voltou a escolher Paris para a sua primeira visita ao estrangeiro após ter sido reconduzida para um terceiro mandato.
Tal como fez no ‘Bundestag’ – o Parlamento alemão – a chanceler elogiou o facto de “a Irlanda e a Espanha terem podido sair dos programas” de ajustamento, mas recordou que a crise do euro ainda não está ultrapassada e que é necessário “fazer tudo para que uma crise semelhante não se repita” e para que a Europa seja mais “forte”.
Merkel absteve-se de falar na “evolução” que deseja nos tratados europeus, um tema que continua a ser fonte de divergências com Paris. (euronews.com)