Construtora Afritrack Angola está a erguer um ambicioso projecto habitacional no Zango 3, em Luanda. É o condomínio ‘Aida Cristina’ que engloba 306 casas de médio e alto padrão. As casas começaram a ser construídas há sete anos.
De acordo com a presidente do conselho de administração da construtora, Sabena Yohannes, o projecto por si idealizado está na recta final e as casas de tipologia A, B, C, e D começam a ser vendidas, no próximo ano, ao preço do equivalente em kwanzas a USD 200 mil e USD 400 mil.
Uma das particularidades do projecto, é a sua localização próximo no novo aeroporto (cerca de 5 km) mas também o facto de possuir toda a comodidade indispensável a uma vida sem muitos constrangimentos. Para além das habitações todas equipadas com garagem e com vastos compartimentos, o morador terá por perto uma moderna clínica, um supermercado e um complexo escolar do secundário ao ensino superior.
“Em África, há poucos projectos com esta característica”, avança a proprietária da construtora com sede no Pólo Industrial de Viana.
O projecto é inovador. No interior há uma piscina e um centro de lazer entre outros atractivos. Portanto, “quem ali morar não terá de se preocupar se tiver filhos menores”, diz o engenheiro Orlando Bernardo. “Isto será como viver num cruzeiro com todos os serviços”, completa a “cientista em construção civil e economia”, Sabena Yohannes, que dirige a empresa com uma ‘mão de ferro’, mas ouve “os colaboradores na hora da tomada de importantes decisões”.
Esta gestora angolana que ‘subiu a pulso’ sem qualquer ‘empurrão’ político ou partidário, não se referiu ao custo global do projecto, “por ser muito dinheiro” que ganhou no país durante mais de 20 anos e aqui está a aplicar”, mas anunciou “a facilidade de acesso ao crédito bancário para quem tenha poucos recursos e queira aderir à compra de uma moradia”.
A empresa tem mais de 400 trabalhadores. Paulatinamente vão sendo incorporados outros (trabalhadores) já que a crise, segundo Madame Sabena, como carinhosamente é tratada, não deve ser posta em causa. “A crise é um desafio porque Angola tem muitas oportunidades de investimento”, destaca a patroa da Afritrack Angola.
Depois do condomínio ‘Aida Cristina’, a empresa projecta a construção de casas económicas com preços entre 18 milhões de kwanzas, a 30 milhões de kwanzas, conforme revelou a empresária. A Afritrack Angola tem também uma componente social muito forte que engloba todos os trabalhadores.