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Sumbe – O empresário português António Maia defendeu hoje (terça-feira), na Gabela , a necessidade de realização de um estudo económico e financeiro para se obter um indicador de preços dos produtos a serem produzidos através do programa Sócio, Agro- indústria do Kwanza Sul.
O empresário que dissertava sobre ” A modalidade de controlo de fornecimento” realçou que a realização deste estudo vai permitir avaliar o plano de investimentos, bem como a viabilidade do projecto.
” Vamos montar uma fábrica de concentrados de frutas e necessitaremos de 250 toneladas do produto por dia, o que equivale dizer que temos de incentivar os produtores a recuperar as suas fazendas e, fundamentalmente, nas zonas com tradição de fruticulturas,” afirmou.
António Maia apontou a plantação de citrinos e frutas tropicais para a sustentabilidade da fábrica.
“Queremos criar cerca de 50 postos de trabalho e desta forma darmos o nosso contributo nos projectos gizados pelo Governo angolano que se prendem, fundamentalmente, no combate à fome e à pobreza,” destacou o empresário.
António Maia realçou que ” temos de ser competitivos e termos uma visão do mercado internacional, para que possamos exportar o excedente.”
” Angola, particularmente, a província do Kwanza Sul tem solos férteis que bem explorados podem contribuir para reduzir as exportações , desde que usemos as novas tecnologias no sector agrário”, asseverou.
O projecto é resultante de um protocolo assinado entre a Universidade Santa Cruz do Sul do Brasil e o projecto Agro-industrial e Social local, em 2010, que visa, igualmente, a promoção do ensino, investigação e desenvolvimento das comunidades rurais, para o combate à fome, pobreza e desemprego. (portalangop.o.ao)
