O futebol está ao rubro um pouco por toda a Europa. Em Itália, em Espanha, na Alemanha ou ainda em Portugal a bola já rola, faltando apenas a Premier League na Inglaterra que vai retomar nesta quarta-feira 17 de Junho.
Nestes países as primeira, segunda ou até terceira divisões retomam, no entanto em território português, segundo as indicações da Direcção Geral da Saúde, apenas o primeiro escalão foi autorizado a regressar aos relvados.
A segunda divisão lusa ficou-se pela 24ª jornada em 34 jogos possíveis. Os dois primeiros acabaram por subir à primeira divisão, enquanto os dois últimos desceram ao terceiro escalão. Decisões polémicas mas decididas num momento de crise sanitária.
As duas equipas que subiram foram o Nacional da Madeira, que estava no 1° lugar com 50 pontos, e o Farense, que ocupava a 2ª posição com 48 pontos.
A RFI falou com o internacional angolano Hugo Marques sobre esta subida e as polémicas em torno das decisões tomadas pelas autoridades. O guarda-redes de 34 anos também abordou os seus objectivos para a próxima temporada, na qual vai jogar na primeira divisão, e os seus sonhos que passam por regressar à selecção angolana.
Hugo Marques começou por exprimir a sua felicidade quando soube que o Farense, localizado obviamente na capital do Algarve, província mais a sul de Portugal, subia ao primeiro escalão do futebol português após 18 anos de ausência.
De referir que Hugo Marques, atleta luso-angolano, foi formado no Varzim e no Futebol Clube do Porto, antes de representar o União de Lamas, o Vila Meã, o Gil Vicente, o Tirsense, o Sporting da Covilhã e o Farense em Portugal, sem esquecer o Kabuscorp e o 1° de Agosto em Angola.
Recorde-se que o Farense e o Nacional da Madeira subiram ao primeiro escalão do futebol português após a paragem do campeonato da segunda divisão, com 24 jornadas completadas, devido à pandemia de Covid-19.