O director da empresa Networks e Innovation, Phil Dowrick, afirmou hoje, quinta-feira, em Luanda, que o Angola precisa investir mais nas “Parcerias Público-Privadas (PPP) como meio para desenvolver comunidades urbanas e cidades inteligentes.
Em declarações à Angop, na sequência do workshop sobre “Cidades Inteligentes”, fez saber que é necessário o país sair do conceito tradicional de que as parcerias não funcionam e mover-se para um conceito moderno das parcerias público-privadas porque é as que movem quase todas as cidades no mundo.
Na sua óptica, o que falta na verdade é uma unidade de gestão de parcerias público-privadas junto do Ministério do Comercio que terá como missão supervisionar todas as actividades que dizem respeito as PPP.
Para que uma cidade seja considerada inteligente deve ser constituída, entre outros, por governação, administração pública, planeamento urbano, tecnologia, meio ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e economia.
“Devemos tirar o conceito que cidades inteligentes só se fazem em grandes cidades, os governos precisam saber que pequenas cidades podem ser inteligentes, basta ter serviços bons como portos, aeroportos e ligadas electronicamente, bem com ter uma boa partilha de dados”, disse.
Neste momento, prosseguiu o director, Angola está preparada para ter uma visão de cidade sustentável e inteligente que se quer ter nas próximas décadas e construir os caminhos com as acções e instrumentos necessários para que isso possa acontecer.
Phil Dowrick fez saber que a Câmara do Comércio UK-Angola, em parceria com a Building Research Establishment (BRE) e a Embaixada Britânica estão a engajar-se para que, caso o Governo angolano, tenha ou venha a ter projectos neste ramo, haja conhecimento sobre o assunto.
Acrescentou que esta troca de experiência e de conhecimentos poderá ajudar as autoridades angolanas ligadas ao investimento da reconstrução das cidades ou ao planeamento das cidades nacionais ou estrangeiros a investir. (Angop)