O presidente do conselho de administração da Zona Económica Especial (ZEE), Luanda/Bengo, António Lemos afirmou hoje (segunda-feira) que um instituto especializado para jovens recém-formados poderá ser aberto naquela circunscrição.
António Lemos que falava durante a visita dos Arcebispos e Bispos da Conferencia Episcopal de Angola e São Tome (CEAST) referiu que um instituto na Zona Económica Especial (ZEE) servirá para os jovens ligarem a teoria à prática.
” É necessário que os jovens provenientes de escolas medias, como o Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL) tenham uma forma de exercer na prática o que aprenderam na teoria”, explicou.
António Lemos explicou que com a abertura do instituto especializado os jovens que procurarem emprego na ZEE poderão, durante seis meses, fazer um estágio que permitirá a sua especialização na área em que se formaram.
A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo está localizada no quilómetro 30 em Viana, e congrega congregar 73 fábricas distintas. Oito destas unidades fabris foram inauguradas a 27 de Maio de 2011 pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Das unidades, destaca-se as fábricas de montagem de automóveis, de material de construção civil, de plástico, de pivôs de irrigação agrícola e de cabos de fibra óptica.
Com uma área de 8.500 hectares, a zona económica estende-se pelos municípios de Viana, Cacuaco e Icolo e Bengo na província de Luanda, e Dande, Ambriz e Nambuangongo na provincia do Bengo, visa incentivar o desenvolvimento da região e está voltada para o mercado interno e comércio franco.
A obra que dá corpo e estrutura a um dos principais objectivos estratégicos do Executivo que consiste na diversificação das fontes de rendimento da economia do país e a criação de grupos económicos nacionais fortes e competitivos em vários domínios da economia, prevê criar mais de 10 mil postos de trabalho directos.
Para além das unidades inauguradas, o projecto tem a missão de oferecer e gerir espaços infra-estruturados e de serviços, de modo a que, até em 2015 o país seja reconhecido como a primeira escolha na instalação de indústrias e outros negócios.
Fonte:Angop