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    União Africana condena ataque

    O presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, condenaram o ataque armado perpetrado na terça-feira contra o domicílio do Presidente da Guiné Conackry, Alpha Condé, que provocou um morto, cinco feridos e importantes danos materiais.
    Os seguranças do líder guineense repeliram um segundo ataque à sua residência, que ocorreu poucas horas após o primeiro ataque de homens armados desconhecidos, informou uma fonte presidencial. Segundo a mesma, três pessoas morreram na tentativa de invasão e o último ataque foi comandado por um oficial que fazia parte da segurança particular do ex-chefe do Exército, Sekouba Konate.
    Em comunicado, Jean Ping “condena vivamente” os atentados contra o líder guineense, “que acontecem menos de sete meses depois da chegada ao poder do Presidente Alpha Condé, na sequência dum escrutínio que consagrou o regresso à ordem constitucional”, sublinha a nota.
    O documento acrescenta que o presidente da Comissão “repara, com pesar, que o ataque acontece numa altura em que as autoridades guineenses preparam a organização, antes do fim do ano, de eleições legislativas que devem pôr termo à transição aberta pelo Acordo Conjunto de Ouagadougou” de 15 de Janeiro de 2010.
    Exorta ainda o governo guineense, os partidos políticos e as organizações civis “a iniciarem sem demora um diálogo político sereno, para criar um clima político favorável à preparação, organização e realização de legislativas apaziguadoras, regulares e transparentes”.
    Por fim, “reitera a determinação da União Africana em acompanhar os guineenses no processo de consolidação e aprofundamento da democracia, e a disponibilidade em continuar a apoiar os esforços que visam promover a paz e a reconciliação nacional na Guiné. Por seu turno, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse, através do seu porta-voz, que “rejeita energicamente o ataque” e que “não há desacordo que justifique a violência numa democracia” e instou “todos os guineenses a absterem-se de qualquer acto que tenda a atacar o processo pacífico e democrático no país”, informou Martin Nesirky.
    A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, também repudiou os ataques contra Alpha Conde, através do seu porta-voz, tendo referido que, “desde 2008, a Guiné deu passos importantes na transição até à ordem constitucional e a democratização”. A alta representante da União Europeia “chamou todos os membros institucionais e políticos, incluindo o exército e as forças de segurança, a defender o processo de transição e a trabalhar pela estabilidade da Guiné”.
    O Presidente da Guiné saiu ileso de um ataque armado efectuado por militares contra a sua residência privada em Conakry. Primeiro Presidente eleito democraticamente na Guiné, Alpha Condé assumiu o cargo a 21 de Dezembro de 2010 e prometeu algumas reformas.

    Fonte: Jornal de Angola

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