No decurso de uma conferência de imprensa em Esmirna, Süleyman Soylu descreveu o 15 de julho de 2016 como a “destruição no limite da ameaça da FETÖ”, numa alusão à sigla do que o Governo turco descreve como Organização Terrorista Fethullah Gülen, numa referência à confraria religiosa, informou a agência turca semi-estatal Anadolu.
“Em 2017 foram enviados para prisão preventiva 48.305 pessoas, no âmbito das operações dirigidas contra a organização terrorista FETÖ”, indicou o ministro, assinalando que entre os detidos “se encontram oficiais [militares e dos serviços de segurança], juízes, inspetores e trabalhadores das instituições estatais”, sem detalhar os números.
Entre o dia do golpe e finais de 2016, cerca de 32.000 pessoas foram submetidas pelo mesmo motivo a prisão preventiva, acrescentou.
As operações contra possíveis simpatizantes da rede de Gülen têm prosseguido sem interrupção, e nos últimos meses foram anunciadas uma média de 600 detenções semanais, indica a agência noticiosa Efe ao citar estatísticas do ministério do Interior. No entanto, não foi especificado quantos suspeitos foram sujeitos a prisão preventiva e quantos foram postos em liberdade alguns dias depois. (Notícias ao Minuto)
por Lusa