Trabalhadores da Empresa Nacional de Pontes, na província da Huíla, não recebem salários há mais de dois anos, situação que tem preocupado os dirigentes sindiciais. O secretário da União dos Sindicatos na Huíla, Bernardo Cambundo, disse que está a trabalhar com os parceiros no sentido de resolver o diferendo: “esta situação afecta dezenas de famílias, por isso foi já levada ao conhecimento da UTA – Confederação Sindical Geral e ao Governo Provincial”.
Bernardo Cambundo informou que consta da lista das empresas que não pagam salários, mas com menor tempo, além da Empresa Nacional de Pontes, o Gabinete de Planificação Regional (GPR), a Empresa de Mecanização Agrícola (MECANAGRO) e o Grande Hotel da Huíla. Para evitar que problemas do género se repitam noutras empresas, disse Bernardo Cambundo, foi criado o sindicalismo de proximidade, com a formação de estruturas sindicais em todos os ramos de actividade na província.
O responsável sindical louvouo apoio do Governo Provincial da Huíla, autoridades religiosas e outras instituições que ajudaram a encontrar uma solução para os problemas que afectam os trabalhadores.
Funcionários indemnizados
Ao todo, 33 conflitos laborais que chegaram à Sala de trabalho do Tribunal Provincial da Huíla, nos primeiros quatro meses do ano, foram resolvidos com a indemnização e readmissão de funcionários nas respectivas empresas.Bernardo Cambundo, que deu a conhecer o facto das acções levado acabo junto das autoridades empregadoras para a defesa dos trabalhadores e da disciplina laboral, referiu que a solução destes conflitos foi possível graças os destacamento de um assessor dos sindicatos na Sala de Trabalho junto da Procuradoria-geral da República (PGR) na província.
Fonte: Jornal de Angola