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    Timor-Leste: Jovens deixam recados ao próximo Governo

    Uma maior aposta nos setores da educação, saúde e na juventude é o que defendem Francisca Soares, Américo Valentim e Filomena Costa, três jovens de Timor-Leste, atentos ao futuro do país e ao trabalho do próximo Governo.

    Os três jovens falaram à agência Lusa sobre as expetativas que têm em relação ao futuro Governo, independentemente de quem ganhar as eleições legislativas de 07 de julho, que vão ser disputadas por 18 partidos e três coligações.

    Francisca Soares é a mais nova. Tem 17 anos, mas em Timor-Leste já pode votar.

    Deputada do Parlamento da Juventude, Francisca é finalista do ensino secundário e os estudos universitários vão ter de estar relacionados com política, explicou à Lusa.

    “O próximo Governo deve apostar no desenvolvimento”, afirmou Francisca Soares.

    Considerando que existem “mudanças” no país dez anos depois da restauração da independência, que se celebraram a 20 de maio, Francisca Soares salientou que é preciso apostar mais nos setores da educação, saúde e na juventude.

    “As infraestruturas também precisam de ser mais desenvolvidas”, acrescentou.

    Para Américo Valentin, de 20 anos, estudante bolseiro de relações internacionais de uma universidade de Pequim, China, não restam dúvidas de que Timor-Leste mudou nos últimos 10 anos, mas é preciso fazer mais.

    “Há mudanças e mudar significa avançar. Não está a ser rapidamente, está a ser passo a passo, mas há mudanças”, disse.

    Segundo Américo Valentim, já há eletricidade e isso é um “passo positivo”, destacando também o desenvolvimento que houve ao nível da igualdade de género.

    “Há grandes diferenças entre 2002 e hoje”, disse, sublinhando que o próximo Governo precisa de apostar mais na saúde e no desenvolvimento económico para reduzir a pobreza.

    “E atenção à juventude, que não arranja trabalho”, recomendou o futuro diplomata, recordando que a educação é a chave para o desenvolvimento nacional.

    Um alerta deixado também por Filomena da Costa, de 24 anos, finalista do curso de comunicação social da Universidade Nacional de Timor-Leste.

    Filomena da Costa aconselhou os jovens a estudarem para contribuírem para o futuro do país, mas alertou o futuro Governo para estar atento à juventude.

    “A juventude não tem emprego e é preciso resolver este assunto”, disse.

    Timor-Leste tem cerca de um milhão de habitantes e a média etária da população é de 18 anos.

    A 07 de julho, cerca de 625 mil eleitores vão votar nas terceiras legislativas do país, podendo escolher entre 21 partidos e coligações que se apresentaram para ocupar os 65 lugares do parlamento timorense.

    FONTE: Lusa

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