Quarta-feira, Setembro 11, 2024
17.2 C
Lisboa
More

    Tessa Pisconti lança “O Macaco Chorão”

    A directora da Casa de Cultura Brasil-Angola, Tessa Pisconti, lançou no sábado, em Salvador da Bahia, Brasil, o livro para crianças “O Macaco Chorão”, a estreia da autora no mundo literário.
    A escritora disse ao Jornal de Angola que o processo de criação é um acto “sempre espontâneo”, mas fazer um livro requer planeamento.
    Além disso, esclareceu que as histórias aliam literatura e música, “o chorinho”, como forma de as crianças conhecerem esse género musical de forma lúdica.

    Jornal de Angola – Este livro surge na sequência do projecto “Sopa de Letrinhas” organizado pela casa de Cultura Brasil-Angola, em Luanda, e no âmbito do qual conta histórias a crianças?

    Tessa Pisconti – Tem tudo a ver. Através do  “Sopa de Letrinhas”, no qual conto histórias para as crianças angolanas, senti-me motivada a escrever.  Agradeço a elas essa oportunidade.

    JA – Porquê o título “O Macaco Chorão”?

    TP – Naturalmente, nasceu um título curioso, pois o chorão, em princípio, remete para o verbo chorar, mas na verdade não se trata disso. Chorão, neste caso, é o músico que toca “choro ou chorinho”, género musical brasileiro criado no século XIX.

    JA – Qual a importância da literatura infantil?

    TP – Os livros infantis são muito importantes porque contribuem para o desenvolvimento cognitivo da criança.
    Através da literatura, a criança amplia o seu vocabulário e absorve informações.
    Obviamente que a educação pode estar incluída nesse processo, mas não podemos esquecer que literatura infantil também é arte.  Não só a literatura se constitui num instrumento de educação, como toda a expressão artística.

    JA – O livro tem várias histórias condensadas ou apenas uma com várias personagens?

    TP – O livro apresenta duas historinhas: “O Macaco Chorão e a história Boi Bonito” e a “Tartaruga e o Velho Tatá”.

    JA – Tem previsto lançar o livro em Luanda?

    TP – Desejo lançá-lo em Luanda o quanto antes.

    JA – Existem perspectivas de seguir uma carreira literária?

    TP – Sim, estou a adorar essa experiência no campo da literatura.

    JA – Literatura e música, “o chorinho”, são assuntos que tornam a obra híbrida. Porquê?

    TP – É uma forma de o apresentar às  crianças que ainda não conhecem esse género musical de forma lúdica.

    JA – Como é a literatura infantil no Estado da Bahia? Porque decidiu estrear-se na sua terra em Salvador, a sua natal?

    TP – A literatura infantil na Bahia é muito bem aceite.
    Decidi lançar o livro em Salvador, porque foi lá que aprendi a ler e escrever e ouvi as primeiras histórias na infância.

    JA – Como foi o processo de criação literária para escrever “O Macaco Chorão”. Espontânea ou planificada?

    TP – O processo de criação é sempre espontâneo, mas fazer um livro requer planeamento.

    Fonte: Jornal de Angola

    Publicidade

    spot_img

    POSTAR COMENTÁRIO

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

    - Publicidade -spot_img

    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Relatório Draghi sobre o futuro da competitividade da UE: diagnóstico económico correcto mas financeiramente inviável

    No seu relatório tão aguardado sobre a competitividade da União Europeia, Mario Draghi , ex-presidente do Banco Central...

    Artigos Relacionados

    • https://spaudio.servers.pt/8004/stream
    • Radio Calema
    • Radio Calema