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    Sumbe quer ministrar curso superior de petróleos

    O Instituto Nacional de Petróleos (INP), localizado no município do Sumbe, vai este ano criar as condições para introduzir cursos superiores de engenharia e gestão de petróleo e gás, foi anunciado pelo seu director-geral, Domingos Francisco, durante a primeira assembleia de pais e encarregados de educação, que antecedeu o início das aulas deste ano lectivo, onde foram matriculados 636 alunos, nos cursos de formação média.

    Neste ano lectivo, acrescentou, o Instituto Nacional de Petróleos, para o ensino médio, vai ministrar cursos técnicos de geologia petrolífera, minas, perfuração e produção, processamento de gás, refinação, instrumentação petrolífera e mecânica de instalação.

    Na formação profissional constam os cursos de instrumentação, electricidade industrial, mecânica de manutenção, operadores de produção, de refinaria, mecânica de frio e inglês. Estão disponíveis 19 turmas, cujas aulas são garantidas por um corpo docente qualificado com 47 professores.

    O director-geral do Instituto Nacional de Petróleos, Domingos Francisco, explicou aos pais e encarregados de educação que, neste trimestre, a instituição vai colocar em funcionamento uma nova biblioteca, uma secretaria pedagógica e um centro de reprodução de textos, devidamente equipados, e, na segunda fase, um acervo de livros técnicos e científicos de interesse para o ensino no sector petrolífero, a fim de propiciar melhores condições de aprendizagem.

    Uma vez instalados os 11 laboratórios básicos, provenientes do programa de reforma educativa, dos 18 previstos para as aulas práticas de informática, multimédia, física e química básicas, electrónica, pneumática e hidráulica, o processo prossegue, facultando aos estudantes o acesso aos instrumentos essenciais, que permitam uma aprendizagem de qualidade nas áreas técnicas.

    “O Instituto Nacional de Petróleos está confrontado com a necessidade de mobilização de recursos que permitam a realização de investimentos em laboratórios de maior complexidade, aptos a responder às exigências cada vez maiores da indústria petrolífera”, acrescentou o director-geral.

    Fonte: Jornal de Angola

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