“Depois da assinatura de um acordo no domínio de exploração de gás com a Venezuela, os passos registados foram demasiado insignificantes”, explicou uma fonte da petrolífera angolana ao Novo Jornal.
Depois de se ter retirado do Irão na sequência das sanções impostas a este país do golf pérsico, a Sonangol, segundo apurou ainda o aquele periódico, deverá continuar a apostar no Iraque, para onde recentemente se deslocou o administrador para as concessionarias, Mateus de Brito.
Com escritórios no Dubai, e uma pequena representação no Kwait, Sonangol recebeu no ano passado em Luanda uma delegação iraquiana que veio manifestar o seu interesse em contratar os serviços de Heli transportação da Sonair nas actividades petrolíferas naquele país. Idêntico interesse terá sido manifestado também pela Nigéria, que gostaria de ver a Sonair envolvida no transporte de passageiros do “off-shore” para a terra em várias partes do seu território.
Esta nova ofensiva da Sonangol em várias partes do Mundo, ocorre num momento em que o seu no Presidente do conselho da Administração, Francisco Lemos, já fez saber que, no quadro da sua restruturação, vai proceder a revisão do “co-bussiness” de todas as subsidiarias, podendo ao mesmo tempo vir a abrir finalmente o mercado de distribuição de combustíveis a outras companhias estrangeiras para introduzir maiores níveis de concorrência e de competitividade a este segmento do negócio.
Fonte: Novo Jornal