A Sociedade de Desenvolvimento Regional da Huíla, concebida para impulsionar o estabelecimento de parcerias de empresas de capitais públicos e privados, está na forja, revelou, na cidade do Lubango, o governador da província.
Isaac dos Anjos, que fez o anúncio na abertura das comemorações do início da luta de libertação nacional, disse que a proposta de constituição da sociedade surge por haver necessidade de criar capacidades que promovam o desenvolvimento socioeconómico daquela região.
A Sociedade de Desenvolvimento Regional da Huíla, afirmou, vai impulsionar parcerias entre investidores públicos e privados e possibilitar aplicações de capitais, com participações de 50 por centos para fundos públicos.
A ideia, referiu, é usar capitais públicos associados aos de empresas privadas para criar negócios, com a exploração de oportunidades nos domínios de construção de infra-estruturas imobiliárias, transformação, embalagem e escoamentos de produtos.
O governador disse que a sociedade pode candidatar-se a fundos públicos para o desenvolvimento, acoplando a eficiência e rigor do capital privado.
Os investidores, frisou o governador, podem exigir uma correcta aplicação dos fundos e retorno dos capitais investidos, em procedimentos estabelecidos de acordo com o que está em vigor.
A proposta foi recentemente aprovada pelo Governo Provincial da Huíla e nos próximos dias vai à apreciação do Conselho de Auscultação e Concertação Social para posteriormente ser submetida a Conselho de Ministros.
O governador provincial da Huíla afirmou que a província é a pioneira a materializar esta iniciativa, com a criação de um espaço que permite a participação do Estado e de empresas privadas, à semelhança das antigas Cooperativas do Namíbe e Alegria pelo Trabalho e Sociedade de Desenvolvimento Infra-estruturas e Imobiliárias.
Isaac dos Anjos declarou que o governo provincial está a criar condições para incentivar o empreendedorismo juvenil e anunciou, já para este ano, a construção de um complexo de lojas, com objectivo de criar o primeiro espaço para os jovens desenvolverem negócios, o que pode diminuir consideravelmente o comércio informal.