O grupo Soares da Costa informou em comunicado à CMVM que celebrou, através da sua participada Sociedade de Construções Soares da Costa, um contrato para a empreitada de projecto e construção das instalações sociais dos quadros da Angola LNG (1ª fase), no Soyo, em Angola. A obra será executada em consórcio com a MSF, tendo a Soares da Costa uma participação de 50%.
A obra tem um prazo de execução de 36 meses e o valor total de adjudicação é de 252 milhões de dólares (189 milhões de euros), o que representa um acréscimo de cerca de 19,5% à carteira de encomendas da Soares da Costa no mercado angolano, refere o comunicado.
“Este projecto destina-se a alojar os técnicos e suas famílias da unidade industrial de recolha e armazenagem e distribuição de gás natural da Angola LNG no Soyo, tendo os edifícios do respectivo complexo industrial sido já construídos também pela Soares da Costa”, acrescenta o documento.
O projecto prevê a construção de 317 habitações de várias tipologias, numa área habitacional total de cerca de 10.000 m2, e de diversas infra-estruturas e equipamentos de apoio (sociais, ambientais e de lazer).
A Soares da Costa terminou a sessão de hoje inalterada face à véspera, a valer 28 cêntimos.
No mesmo sector, a Mota-Engil (cotada do PSI-20) fechou com uma valorização superior a 6%, depois de ter subido mais de 10% durante a sessão após ter ganho seis encomendas em África.
Nos cimentos, a Cimpor – alvo de OPA por parte da brasileira Camargo Corrêa – encerrou a ceder 0,18% para se fixar nos 5,46 euros.
Fonte: Jornal de Negócios