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    Situação é tensa no Golfo Pérsico

    O porta-aviões Abraham Lincoln chegou ao Golfo Pérsico e junta-se ao Carl Vinson, que se encontra no local desde 11 de Janeiro, duas semanas depois de o Irão ter pedido ao governo de Washington para que não enviasse navios de guerra para o Estreito de Ormuz, informaram fontes militares.
    O John Stennis, outro porta-aviões com propulsão nuclear dos Estados Unidos, deixou a região há poucos dias e navega agora pelo oeste do Oceano Pacífico. Com a chegada do Abraham Lincoln restabelece-se a presença de dois porta-aviões na zona, em conformidade com a estratégia traçada pelo Pentágono (Ministério da Defesa dos EUA)  para aquela região.
    Na quarta-feira, o Ministro da Defesa, Leon Panetta, disse que a presença naval norte-americana na área não vai mudar e considerou aceitável o nível de preparação para lidar com qualquer situação que possa surgir na região.
    O Golfo Pérsico foi cenário de tensões entre os EUA e o Irão nas últimas semanas por causa das ameaças do governo de Teerão de encerrar o Estreito de Ormuz, considerado uma “porta de entrada no Golfo Pérsico e passagem estratégica de embarcações petrolíferas”. O porta-aviões Abraham Lincoln tem uma tripulação naval de 3.200 soldados e a tripulação aérea soma 2.480 soldados. A pista de descolagem tem quase dois hectares e quando sai em missões transatlânticas se transforma no núcleo de um grupo de batalha que inclui cruzadores com mísseis teleguiados, destroieres, fragatas, navios de abastecimento e submarinos. O Carl Vinson, acompanhado de um cruzeiro e um destroier, chegou à região no dia 11 de Janeiro para substituir o John Stennis.
    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu ontem mais uma vez aos EUA e ao Irão que diminuam a tensão na região por meio do diálogo. “Há necessidade urgente de reduzir as tensões existentes na região e isso deve ser conseguido por meio do diálogo entre as partes envolvidas”, afirmou à imprensa o porta-voz de Ban Ki-moon, Martin Nersirky.
    Para Ban Ki-moon, o Estreito de Ormuz representa “uma passagem extremamente importante para o comércio internacional e é importante que se garanta a livre circulação na área, de acordo com as leis marítimas internacionais”, ressaltou Martin Nersirky.
    Em muitas ocasiões, Ban Kim-moon manifestou a sua preocupação com as suspeitas da Agência Internacional de Energia Atómica, que afirma que o programa nuclear iraniano tem fins militares e pediu às autoridades iranianas para aderirem à via do diálogo, para tentarem resolver o problema de forma pacífica.A  Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pediu também a garantia de uma circulação pacífica pelo Estreito de Ormuz e o fim da tensão entre As autoridades  iranianas e os Estados Unidos da América .

    Fonte: Jornal de Angola
    Fotografia: AFP

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