Depois do desaire frente ao Senegal na segunda ronda, o combinado nacional vai à procura da sua segunda vitória, quando defrontar hoje, às 20h00 no Palácio da Cultura e Desporto, a selecção de Marrocos, para a última jornada do Grupo B, da fase preliminar do Campeonato Africano de Basquetebol, Afrobasket 2011, que decorre de 17 a 28 do corrente em Antananarivo, capital do Madagáscar.
A derrota, que aconteceu dez anos depois no historial da participação de Angola em provas africanas, em nada abalou o grupo de trabalho, segundo o técnico Michel Gomez, embora estejam todos conscientes que é proibido perder. Caso contrário, o objectivo de revalidar o título e garantir o consequente apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 se torna mais complicado.
A derrota frente ao Senegal, que foi sétimo classificado no último campeonato africano, em 2009, na Líbia, serviu para descobrir algumas lacunas que ainda existem e que foram corrigidas no treino de ontem. Contra os marroquinos, Angola pode deparar-se com o mesmo tipo de atitude defensiva na zona baixa, imposta por jogadores mais altos e pesados.
Michel Gomez faz saber que o desaire já foi digerido e que a palavra “derrota” não faz parte do dicionário dos campeões em título.
Calma na hora da finalização e compensação na sub-marcação ao portador da bola foram os fundamentos que falharam diante do Senegal e que Michel Gomez não pretende voltar a ver acontecer contra Marrocos.
Tal como fizeram referência os bases Armando Costa, Domingos Bonifácio e o poste Joaquim Gomes “Kikas” (capitão), Marrocos vai procurar implementar o mesmo tipo de defesa, logo mais. Ainda ontem, jogadores e equipa técnica assistiram a um vídeo para analisar o que não esteve bem.
No que diz respeito à liderança do Grupo, Angola mesmo que vença o adversário desta noite, dificilmente vai terminar a fase preliminar no comando, uma vez que o Senegal vai ter pela frente o Chade, uma equipa com poucos argumentos técnicos para contrariar o favoritismo do grupo às ordens do técnico francês, Alain Weisz.
Fonte: Jornal de Angola
