Luanda – O secretário de Estado para a Ciência e Tecnologia, João Sebastião Teta, aconselhou nesta segunda-feira, em Luanda, a comunidade científica a procurar o Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (MESCT) para registarem os seus trabalhos investigativos.
João Sebastião Teta reiterou esta informação quando dissertava no Seminário e Workshop sobre Internet Protocol (IP) “IPv6/LIR” promovido pelo Associação Angolana dos Provedores de Serviços da Internet (AAPSI).
Segundo o secretário, o MESCT tem, dentre outros objectivos, apoiar todas as actividades ligadas à ciência, à investigação e à inovação. “O MESCT não é o que se ocupa do desenvolvimento prático das tecnologias de informação, mas é o que se ocupa da metodologia do desenvolvimento tecnológico em todas as áreas, incluindo a tecnologia de
informação”, disse.
Para o responsável, o que se vai abordar neste encontro é produto de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico, pois o MESCT não quer que Angola seja apenas utilizador, mas sim que se faça investigação cientifica no domínio das telecomunicações e que sejam patenteados os trabalhos novos.
“Nós queremos que tudo que é inovação tecnológica, novas ideias, os seus mentores dêem a conhecer o MESCT para validar e ajudar a proteger a propriedade intelectual dos quadros angolanos, bem como dos quadros expatriados que tenham desenvolvido trabalhos no território angolano”, explicou.
O MESCT, disse, vai instituir alguns cursos de mestrado e de doutoramento na área das tecnologias de informação, porque já existe no país um grande número de engenheiros formados nesta área e que precisam superar-se.
O original do Protocolo Internet, o IPv4, foi desenvolvido no início de 1980 e serviu a comunidade global da Internet por mais de três décadas.
O IPv4 tinha uma capacidade de apenas quatro biliões de endereços IP, o que foi suficiente para a experiência que a Internet iniciou no 1980.
Há quase sete biliões de pessoas no planeta, e muitas dessas têm mais de um dispositivo que possui a rede conectividade. É por isso que se precisa do IPv6.
Fonte: Angop
Foto: Angop