Na recta final da campanha eleitoral para as eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe analistas criticam a perda de valores e a ausência de ideologias políticas no país.
O que conta é o poder financeiro e a personalidade dos candidatos dizem os analistas.
Para Liberato Moniz está crise de valores e de ideologias ganha contornos preocupantes.
Na recta final da campanha eleitoral para as eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe analistas criticam a perda de valores e a ausência de ideologias políticas no país.
O que conta é o poder financeiro e a personalidade dos candidatos dizem os analistas.
Para Liberato Moniz está crise de valores e de ideologias ganha contornos preocupantes.
“Temos visto, por exemplo, nestas eleições presidenciais que a maioria dos candidatos só se preocupa em dar dinheiro aos eleitores. Não debatem ideias, só apostam na compra de consciência das pessoas” lamenta Moniz.
Moniz questiona: “O que podemos esperar desses dirigentes quando forem eleitos”?
Outro analista, Celso Junqueiro, afirma que esta forma de fazer e de estar na política, só estimula a corrupção.
“Nós estamos numa ideologia que é ideologia monetária e o povo tem aderido a esta forma de estar, que é, quem tem dinheiro é que conta. Ninguém mais segue valores e princípios, salvo raras exceções”, diz Junqueiro.
Ele lamenta que “estamos numa ideologia onde o que conta é o ego de cada um, que até imita outros políticos lá fora, fazendo crer que é parecido com Mandela, Obama, ou Bolsonaro”
No geral, os analistas concordam que os 19 candidatos não têm diferenças marcadas de esquerda, direita ou centro, e nem estão interessados em debate de ideias.
