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    SADC analisa comércio electrónico

    Os especialistas de Tecnologias de Informação (TIC’s) da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estão reunidos desde ontem no Palácio das Comunicações, em Luanda, para avaliarem o estado de desenvolvimento do comércio electrónico.
    O encontro foi aberto pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, que considerou importante o comércio electrónico nas sociedades modernas, por impulsionar e melhorar as relações comerciais entre empresas e indivíduos a nível nacional, regional e global.
    O encontro, que termina hoje, pretende avaliar a relevância e o desempenho geral das aplicações do estudo sobre a adesão a este tipo de comércio nos países seleccionados e visitados, rever, actualizar e validar os dados recolhidos nesses países, em termos de estado das infra-estruturas, questões legais, regulamentação, confiança, fiabilidade e segurança.
    Para se atingirem os objectivos pretendidos, José Carvalho da Rocha apontou algumas tarefas e estratégias que devem ser realizadas, na área das infra-estruturas básicas, para serem disponibilizadas e acessíveis, em termos de custo, a todos os países.
    O ministro disse também que a legislação deve ser adequada, para garantir a protecção do consumidor e da sua informação pessoal, a formação dos utentes para que saibam como usar as TIC’s, para uma efectiva adopção do comércio electrónico.
    “Temos o desafio de incentivar o e-comércio em África, nos nossos países, prestando atenção ao rápido desenvolvimento de recursos humanos, em actividades que permitam construir capacidades que criem competências, para que as pequenas e médias empresas possam preparar-se para o e-comércio”, referiu.
    A secretária da SADC, Cecília Mamelodi-Onyadile, disse que o encontro vai debater os documentos base aprovados em 2010. “Vamos rever os dados recolhidos pelos consultores, avaliar e produzirmos uma conclusão que vai ser validada em Março”, afirmou.

    O director do Escritório sub-regional da África Austral, (ECA), Sizo Mhlanga, disse que as TIC’s se tornaram ferramentas da actividade comercial e estão ligadas à população. “São ferramentas importantes para se atingir o desenvolvimento do milénio”, referiu. Devido à segurança inadequada, à baixa formação de recursos humanos e outros constrangimentos, a África continua a não beneficiar das TIC’s, realçou. “A Evolução é lenta”, acrescentou.
    Como indicador do desenvolvimento regional, Sizo Mhlanga referiu que 90 por cento dos países africanos desenvolvem e financiam sete mil quilómetros de cabos submarinos, que ligam os vários países. O próximo passo é a criação de uma plataforma regional que vai continuar a ser apoiada pela ECA.
    Participam no encontro especialistas angolanos, da República Democrática do Congo, da Tunísia, Botswana, Ilhas Maurícias, Benim, Zimbabwe e do Lesotho. 

     
    Fonte: Jornal de Angola

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