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    Restrições de luz continuam em Luanda

    A cidade de Luanda vai continuar a registar restrições no fornecimento de energia eléctrica devido à continuidade dos trabalhos de manutenção correctiva nos grupos geradores número três da Central Hidroeléctrica de Capanda e a reabilitação dos geradores dois e quatro da barragem de Cambambe, esclareceu ontem, em Luanda, o director da Unidade de Transportes da Empresa Nacional de Electricidade (ENE).

    João Barradas, que falava durante uma conferência de imprensa, acrescentou que por este motivo houve uma redução na produção de energia de aproximadamente100 megawatts. “A Central Hidroeléctrica de Cambambe é bastante velha e por norma tem de receber uma manutenção de dez em dez anos, que infelizmente nunca aconteceu. Mas estamos a fazer, neste momento, este processo de reabilitação e manutenção nos grupos de geradores números dois e quatro”, disse. João Barradas informou que o crescimento urbano de Luanda é outro motivo da falha do sistema de distribuição de energia, que não foi reforçada de acordo com a procura.

    “Em situação normal, a distribuição já é feita a 20 por cento, o que não é satisfatória para todas as casas”, frisou. As centrais térmicas, disse, situadas em vários pontos da cidade, são um complemento na distribuição da energia, mas não chegam para cobrir toda província de Luanda. “Nós temos garantias que até 2016, vamos ter estes problemas energéticos resolvidos, de acordo com os programas que estão a ser desenvolvidos”, destacou João Barradas.

    O director adjunto da EDEL para área de distribuição e comercial, Pedro Sebastião, disse que nos períodos de carga máxima é necessário fazer alguns cortes.

    “Os cortes podem levar até 12 horas, mas estamos a privilegiar algumas zonas onde se encontram instalações como hospitais, centrais de tratamento de água, órgãos de soberania e de informação”, disse.
    Pedro Sebastião garantiu que os clientes podem ligar ao piquete da EDEL e reclamar se as restrições ultrapassarem o período de 12 horas. Acrescentou que, além do défice de energia que se regista, ainda existem as avarias causadas por terceiros pelas diversas obras que são realizadas na cidade de Luanda.

    “Mas garantimos aos nossos clientes que tudo estamos a fazer para que esta situação volte ao estado normal e tenhamos os 800 mega watts que a cidade de Luanda precisa para não ter problemas de energia”, disse Pedro Sebastião.

    Fonte: Jornal de Angoa

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