Luanda – O administrador do Mercado dos Kwanzas, Trojo Panguila, apelou hoje, sexta-feira, em Luanda, a sociedade em geral, principalmente aquelas que vivem nas áreas suburbanas da capital do país a não compararem medicamentos vendido nas ruas ou mercados informais.
Esta informação foi colhida durante uma ronda efectuada pela Angop, nos mercados informais do Hoji ya Henda e dos Kwanzas, no município do Cazenga.
De acordo com o responsável, os fármacos vendidos em locais públicos, como mercados e cantinas ao invés de curar matam, tendo em conta a má conservação e a exposição a luz do sol e a poeira.
Nos mercados, as administrações já não permitem a venda, mas nas ruas continuam a actividade. De mochilas às costas, uns deambulam pelos bairros e batem as portas, anunciando a mercadoria, enquanto outros aguardam pelos clientes junto das farmácias.
Por seu turno, alguns vendedores que praticam a venda ilegal de medicamentos na capital do país asseguraram que vão deixar de comercializar os fármacos nas ruas e mercados da cidade, tendo em atenção ao cumprimento da lei existente e também para ajudar na saúde da pública.
Os comerciantes pediram, no entanto, que as autoridades locais permitam “vender” os produtos que já adquiriram, “alegando que esta actividade tem sido sustento das suas famílias.
Segundo Paulo Azevedo, vendedor de medicamento, adiantou estar a fazer tudo no sentido de abrir uma farmácia para fazer a venda legal dos produtos.
O governo provincial de Luanda, ao abrigo da Lei número 5/87 de 23 de Fevereiro-Regulamento Sanitário da República de Angola, proibiu, em 14 de Maio de 2009, a comercialização de medicamentos, produtos farmacêuticos e equipamentos hospitalares em locais impróprios e inadequados.
Fonte: Angop