Geraldo Sachipengo Nunda, que falava no acto central comemorativo dos 36 anos da criação da Força Área Nacional (FAN), disse que as FAA, como garante da defesa e da soberania nacional, devem trabalhar para prevenir os crimes, respeitando as instituições democraticamente.
O general das Forças Armadas Angolanas salientou a importância do reforço da disciplina e capacidade combativa para se poder fazer face a qualquer tipo de ameaça à soberania e estabilidade política do país.Nos últimos tempos, no xadrez internacional, referiu, têm-se registado actos em que as nações poderosas impõem, a seu bel-prazer, as normas e vontades aos menos fortes, criando a instabilidade.
O que se regista em certas regiões do globo, sublinhou, deve chamar a atenção das FAA, defensores da independência, paz, democracia e bem-estar do povo angolano.Para corresponder aos futuros desafios, disse, é necessária a superação profissional permanente por parte dos efectivos da Força Área Nacional, Exército e da Marinha de Guerra Angolana.
O CEMG anunciou que, no quadro do programa de reedificação e modernização das FAA, os três ramos recebem, nos próximos tempos, novos equipamentos para torná-los em órgãos capazes de cumprirem as missões. O general Nunda aconselhou as chefias militares a terem maior capacidade de gestão dos bens destinados às tropas e a combaterem as injustiças no seio dos efectivos.
Geraldo Sachipengo Nunda recordou que a FAN surgiu num momento difícil da História de Angola e elogiou o primeiro Presidente da República, Agostinho Neto, pela visão estratégica que teve ao criar este ramo militar.
A FAN, ex-FAPA/DAA, declarou, foi decisiva na guerra em que as Forças Angolanas souberam derrotar as forças invasoras da África do Sul racista.
O general considerou justo homenagearem-se os heróis militares da FAN por terem sabido defender a soberania e a Independência Nacional, coragem que deve ser seguida pelas novas gerações.
Fonte: jornal de Angola
Fotografia: Jesus Silva