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    Relançamento das industrias culturais e criativas nas metas do Ministério da Cultura

    O relançamento das industrias culturais e criativas, como forma de levar a cultura às comunidades, é uma das linhas de força do programa do Ministério da Cultura para os próximos anos, afirmou nesta terça-feira, em Luanda, a ministra Carolina Cerqueira.

    Para o efeito, de acordo com a ministra que falava à imprensa a margem da apresentação dos secretários de Estado aos quadros do sector, as industrias culturais têm igualmente o pendor de gerarem emprego nas comunidades e contribuírem na valorização e divulgação da identidade cultural dos angolanos.

    Carolina Cerqueira avançou que as industrias culturais e criativas poderão igualmente permitir com que a nova geração receba conhecimentos exactos sobre a cultura angolana e possa, desta forma, ser os principais divulgadores e valorizadores da identidade nacional.

    Para o período 2017/2022, o sector cultural tem ainda como aposta a potenciação dos agentes culturais, com realce para os ligados as áreas das artes plásticas, teatro, dança e música, pelo trabalho desenvolvido em prol da internacionalização da cultura angolana.

    De acordo com a governante, para o período em causa o sector vai também trabalhar no sentido se conseguir inscrever o Monumento do Cuito Cuanavale, as Pinturas Rupestres do Tchundu Hulu e o Corredor do Kwanza na lista do património mundial da Unesco, tendo em conta que possuem elementos históricos que merecem ser conhecidos e preservados internacionalmente.

    Por seu turno, os secretários de Estado, Maria da Piedade de Jesus e João Constantino, manifestaram total disponibilidade para levar a bom porto o plano estratégico do sector, contribuindo, desta forma, para engrandecimento da cultura angolana.

    João Constantino, que foi reconduzido no cargo, adiantou que o sector vai igualmente traçar uma estratégia para o relançamento do sector cinematográfico, nomeadamente na vertente da produção.

    O responsável avançou que alguns projectos do sector deverão obrigatoriamente contar com a intervenção dos privados, como parceiros privilegiados do Estado.

    Maria da Piedade de Jesus, que já exerceu entre outros os cargos de directora do Museu Regional de Benguela e do Instituto Nacional do Património Cultural, adiantou que, relativamente ao dossier Mbanza Kongo, se vai trabalhar no sentido de se potenciar o Comité de Gestão do Centro Histórico para levar a cabo as orientações da Unesco.

    Para Maria da Piedade, a comunidade local deve usufruir dos benefícios da inscrição de Mbanza Kongo como património mundial, dai a necessidade de se trabalhar com os demais sectores para se potenciar o turismo cultural, entre outras áreas. (Angop)

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