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    Relações comerciais aquém do desejado

    O ministro do Comércio Externo de Marrocos, Abdellattif Mazouz, defendeu ontem em Luanda a necessidade da assinatura de vários acordos comerciais com Angola no sentido de assegurar e proteger de forma recíproca os negócios entre ambos os países.
    Abdellattif Mazouz falava nas primeiras jornadas económicas marroquino-angolanas, que se realizaram ontem na cidade capital. O ministro disse que esses acordos devem cingir-se, entre outros aspectos, à dupla tributação, aplicação de um quadro jurídico-legal para a área de transporte, nomeadamente o marítimo e aéreo. Na sua visão, são tidas como ferramentas importantes, que os dois países devem ter em atenção para sucesso dos seus negócios.
    O ministro disse igualmente que a economia de Marrocos assenta na agricultura, serviços, indústria transformadora e exploração mineira. Com essa perspectiva, refere que os empresários do seu país manifestaram interesse em investir, para além destes sectores, em áreas como obras públicas e materiais de construção, eléctrico e electrónico, mecânica, metalurgia, farmacêutica, médica, tecnologia de informação, agro-alimentar, produtos do mar e bancária.
    Acrescenta que esse propósito está patente com a presença de cerca de 140 empresários marroquinos, que pretendem desenvolver uma parceria “win-win”, isto é, vencedora-vencedora, baseada na complementaridade entre as sociedades marroquina e angolana.
    Na ocasião, a ministra angolana do Comércio, Idalina Valente, manifestou-se regozijada com o grau de participação empresarial marroquina, tendo observado que a  a prioridade do Executivo tende a deixar de depender das receitas do petróleo.
    Idalina Valente afirmou que a nova Lei do Investimento Privado vem espelhar esse interesse do Executivo, que quer ver crescer cada vez mais os sectores não petrolíferos. “Os investimentos que o empresariado marroquino traz para Angola vão permitir maior sustentabilidade à nossa economia, mais riqueza e estabilidade para o bem-estar da nossa população.”
    A ministra disse que as relações comerciais entre Angola e Marrocos têm mantido níveis muito “discretos” e aquém do potencial dos dois países e dos laços históricos de amizade.Por isso, defende a necessidade de se empreender esforços no sentido de ambos os países romperem esses obstáculos que impedem o desenvolvimento de projectos comuns ajustando as novas realidades tanto a nível regional, quanto internacional.

    “Que este fórum venha a servir como base sólida para o fomento de uma maior interacção entre os dois países para um crescimento mútuo das duas economias”, sublinhou a ministra angolana do Comércio.

    in Jornal de Angola

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