Ondjiva – O vice-governador para o Sector Económico da província do Cunene, António Candeeiro, exortou hoje (domingo), em Ondjiva, os refugiados angolanos residentes na República do Botswana, a regressarem ao país, com vista a contribuírem para o desenvolvimento do país.
António Candeeiro fez este apelo durante um encontro com uma delegação da missão diplomática de Angola no Botswana e de membros da comissão das Nações Unidas e refugiados nacionais naquele país, que veio com objectivo de constatar o desenvolvimento do país depois de 10 anos atrás.
O responsável disse que é importante que os refugiados voltem ao país para virem contribuir no seu desenvolvimento, tendo em conta as várias realizações que o Executivo angolano “tem vindo a fazer com bastante esforço em prol do bem-estar de cada cidadão”.
A realidade que o país viveu a 10 anos atrás não é a mesma que apresenta, onde não havia escolas, postos de saúde, hospitais, estradas, pontes, caminhos-de-ferro entre outras infra-estruturas, hoje graças a paz conquistada em 2002 pelos angolanos, estão a ser edificadas.
Por seu turno, o segundo secretário da embaixada de Angola em Botswana disse que existe pelo menos 500 refugiados angolanos em Botswana e a maioria, dos quais nasceram lá e muitos estavam fora da realidade de Angola.
Daí que todas as informações que foram passadas a cerca do desenvolvimento político económico e social de Angola não eram praticamente consideradas.
Por isso, foram seleccionados 15 elementos para testemunharem melhor a realidade do crescimento das províncias que tiveram mais envolvidas no conflito armado, concretamente, as do Kuando Kubango, Bié, Huambo, Cunene, Benguela e Huíla, afirmou.
Já angolano, Rodrigues Kapatango, que se encontra naquele país há 10 anos, disse ter testemunhado a realidade de Angola, sobretudo, a harmonia que os angolanos estão a viver, bem como a reconstrução do país, dai que vai passar o testemunho aos demais para que fique nas suas memória o regresso às terras de origem.
Fonte: Angop