
O também director Nacional dos Desportos, Raimundo Ricardo, disse que chegada à localidade da Quinta do Lobo, em Algarve, local de um curto estágio antes dos Jogos, “a representação angolana encontrou boas condições de trabalho técnico e de alojamento”.
Raimundo Ricardo aplaudiu “a recepção” oferecida pelo cônsul de Angola em Algarve, Mateus de Sá Miranda Neto, “num gesto que ajuda a motivar o grupo”, e reafirmou os objectivos para a competição: conservação ou melhoria do terceiro lugar alcançado nos VII Jogos, disputados em Maputo – três medalhas de ouro, oito de prata e seis de bronze.
”Apesar de estarmos a passar numa fase de renovação em todas as modalidades, com os atletas a encararem a sua primeira experiencia internacional, estamos imbuídos num único espírito, que passa por tentarmos superar o Brasil e Portugal”, na linha da frente.
Contudo, alerta ser necessário “termos em conta a ascensão das selecções de Moçambique ou de Cabo Verde, que têm feito trabalho consistente”.
Angola estará presente nos VIII Jogos Desportivos da CPLP com seis disciplinas (andebol, atletismo, basquetebol, desporto adaptado, futebol e ténis de campo), mas tem no “atletismo para deficientes, andebol e basquetebol as suas grandes esperanças”, segundo Raimundo Ricardo.
Com a presença de 800 desportistas com idades até aos 16 anos, os VIII Jogos CPLP congregará, além de Angola e do país anfitrião (Portugal), representações do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São-Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Geograficamente, Mafra, o local dos jogos, é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, com cerca de 18 mil habitantes, limitado a norte pelo município de Torres Vedras, a nordeste por Sobral de Monte Agraço, a leste por Arruda dos Vinhos, a sueste por Loures, a sul por Sintra e a oeste pelo oceano Atlântico.
A vila de Mafra é famosa pelo seu palácio-convento, mandado construir no período monárquico de Dom João V, no século XVIII, e que constituía mais grandiosa obra do barroco português.
Vestígios arqueológicos sugerem que o povoado foi habitado pelo menos desde o Neolítico.
Fonte: ANGOP