Reformado, sem dificuldades financeiras e apaixonado por póquer. Assim era o homem que disparou contra uma multidão num festival de música em Las Vegas. Matou 58 e feriu mais de 500.
Stephen Paddock levou a cabo um massacre na noite de domingo nos Estados Unidos, matando 58 pessoas e ferindo mais de 500 depois de ter disparado sobre uma multidão durante um concerto realizado em Las Vegas, no Nevada.
Paddock, de 64 anos, não estava referenciado pelas autoridades. Escreve a imprensa americana que Paddock vivia uma vida calma e sem dificuldades financeiras (teria feito alguma fortuna no ramo imobiliário), em Mesquite, no Nevada, localidade onde estava a viver o período da reforma.
Era apaixonado por póquer e era seu costume ir até Las Vegas. Quem o disse foi o próprio irmão, Eric Paddock. Segundo Eric, o irmão era “um homem rico”. Não tinha qualquer vínculo político, religioso ou militar. “Só saía para passear. Era uma pessoa normal. Algo aconteceu”, disse.
“Não era uma pessoa apaixonada por armas. Onde raio arranjou armas automáticas?”, questionou-se Eric.
Stephen, que disparou sobre a multidão de um quarto do hotel Mandalay Bay, acabaria por se suicidar antes da chegada das autoridades. Com ele, foram encontradas pelo menos 10 armas.
De acordo com as autoridades do Nevada, Stephen terá agido sozinho. Desconhece-se no entanto o que o terá levado a cometer tamanho massacre, o pior tiroteio da história recente dos EUA. Apesar de o Estado Islâmico ter reivindicado autoria do ataque, o FBI já veio desmentir ligações terroristas no sucedido, uma vez que não encontrou qualquer evidência de tal. (Notícias ao Minuto)
por Lusa