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    Queda da importação de viaturas durante segundo trimestre do ano

    A entrada de viaturas em Angola caiu 66 por cento no segundo trimestre deste ano, comparado com igual período do ano passado, soube o Jornal de Angola junto do Conselho Nacional de Carregadores (CNC).
    Em dados divulgados no seu boletim estatístico, publicado ontem, o CNC indica que entraram no país 6.607 viaturas, contra os 19.545 veículos registados no II trimestre de 2010. O saldo é influenciado pela redução em quase 95 por cento nos automóveis de passageiros e outros veículos concebidos para o transporte de pessoas, de acordo com a fonte.
    O Porto de Luanda foi o principal ponto de entrada, com um total de 5.466 veículos, seguido do Porto do Lobito com 58 viaturas entradas. Pelo Porto de Cabinda entraram cinco veículos e pelo Porto do Namibe apenas dois veículos.
    No total, o Conselho Nacional de Carregadores registou, no II trimestre deste ano, a entrada de 4.105.365,34 toneladas de produtos diversos, contra 2.680.673 registados em igual período do ano passado, o que representa um aumento de 53,15 por cento.
    No sector alimentar, os destaques vão para a queda de 54,55 por cento nas importações de arroz e de 44,88 por cento do açúcar de cana, além da farinha de trigo cuja importação baixou 35,22 por cento. A importação de cerveja também caiu (13,93 por cento).
    Entre as maiores subidas, destaque para a subida na importação de batata (um acréscimo de 97.457,86 toneladas) e do tomate, que aumentou 99.955,43 toneladas. A importação de águas minerais também subiu, dobrando o registo do ano passado.
    As frutas (maçã, pêra e marmelos frescos) foram os produtos mais importados, com 128.358,40 toneladas, representando 3,13 por cento do total de produtos que entrou no país. Destaque também para as hortaliças (cenouras, nabo, beterrabas para saladas, rabanetes e raízes comestíveis, entre outros) com 121.208,50 toneladas, o equivalente a 2,95 por cento do total.

    Há o registo também para a queda de 82,69 por cento na importação de cimentos hidráulicos (incluindo os não pulverizados denominados “clincker”) com 2,76 por cento (113.275,82 toneladas) e dos filetes de peixe com 2,67 por cento (109.603,83 toneladas).  Entre os maiores importadores, a Chinangol, empresa chinesa que opera em obras de reconstrução nacional, ocupou o sexto lugar no II trimestre.
    Comparativamente a igual período do ano passado, registou uma queda de 58,67 por cento nas suas importações, totalizando 119.961,53 toneladas, contra as 290.218,22 toneladas. A Nova Cimangola é o 12º, apesar de ter dobrado as suas importações no II trimestre deste ano, comparado com igual período de 2010.
    Em termos de países, o grande destaque recai para a passagem do Brasil para o primeiro lugar, destronando a China no segundo trimestre deste ano como maior parceiro comercial de Angola. As exportações brasileiras para Angola aumentaram três vezes (222 por cento) em comparação com igual período do ano passado.  Já as importações a partir da China tiveram uma descida de 14,5 por cento. O Brasil exportou para Angola 938.487 toneladas, contra as 704.294 toneladas da China. Portugal foi o terceiro maior parceiro comercial, com 423.519 toneladas, um aumento de 20,39 por cento, seguido de perto pela Noruega, que aumentou em mais de dez vezes as exportações para Angola, em comparação com o II trimestre do ano passado.
    A África do Sul, que vem logo a seguir, também continua em destaque e é, entre os africanos, o principal parceiro comercial de Angola. No II trimestre deste ano viu as suas exportações para Luanda aumentarem 188,64 por cento, totalizando 204.472,93 toneladas, contra 70.840,83 toneladas.

    Fonte: Jornal de Angola

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