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    Propinas fantasmas» ensombram Faculdade de Ciências da UAN

    Estudantes finalistas do curso de Gestão e Administração Pública da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) estão descontentes com a direcção dessa unidade orgânica da Universidade Agostinho Neto (UAN), devido a uma suposta cobrança de falsas propinas.

    Segundo fontes do Semanário Angolense, os alunos, que frequentaram as aulas até Junho do ano passado, têm sido obrigados a pagar mais cinco meses de propinas, algo que eles consideram «injusto e uma descarada roubalheira». Os mais de cem discentes do curso de Gestão e Administração Pública da FCS afirmam que a direcção da referida faculdade não só está a cobrar os meses em causa, como também o pagamento de juros de mora, na ordem dos 20%/mês.

    Os estudantes dizem ser estranho que as cobranças de propinas, assim como dos respectivos juros de mora, estejam a ser feitas de forma verbal, o que os leva a suspeitar que o dinheiro a arrecadar poderá cair em bolsos alheios que não os da instituição académica.

    Ao que se apurou, no começo do ano passado, a direcção da Faculdade de Ciências Sociais e os referidos alunos chegaram a acordo, ao abrigo do qual, os discentes deviam receber aulas durante um semestre ou seja, até Junho, de disciplinas que não haviam sido ministradas ao longo do curso.

    «Desde Junho que deixámos de ter aulas, pelo que não estamos obrigados a pagar nada», revelaram alguns dos finalistas que, por razões óbvias, pediram para não serem identificados.

    Há indicações de que, além desses finalistas, existem outros tantos na mesma condição, aguardando, desde 2008, pela defesa das suas teses de licenciatura, um empecilho que estará a ser condicionado à falta de professores para acompanhamento de elaboração das respectivas monografias.

    Em tempos, falou-se que muitos docentes se recusavam a fazer esse género de trabalhos, por, supostamente, não serem remunerados. O decano da FCS, Victor Kajibanga, contactado na terça-feira, 13, pelo SA recusou-se a comentar o assunto.

    Fonte: Semanário Angolense

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