Luanda – O sector da Indústria Transformadora possui 24 projectos orçados em USD 155 milhões, 776 mil e 082 que estão em negociação com o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) para financiamento, lê-se num relatório de balanço do Ministério da Indústria sobre o seu desempenho no período 2008/2012.
De acordo com o documento a que a Angop teve acesso, estão igualmente em negociação com o Banco de Poupança e Crédito, (BPC) para o financiamento de projectos avaliados em cerca de 35 milhões, 795 mil e 666 dólares.
O relatório refere que o indústria transformadora prossegue com o processo de reabilitação e apetrechamento dos centros de formação especializada, a implantação de sistemas de gestão do cadastro industrial, a estatística e informação da instituição e o seu alargamento às províncias.
Neste período, o Instituto de Desenvolvimento Industrial (IDIA) desenvolveu actividades ligadas à reabilitação e modernização dos complexos têxteis (Textang II, África Têxtil e Satec), onde as duas primeiras se encontram em execução enquanto a Satec aguarda pelo embarque dos equipamentos.
Promoveu-se o relançamento do sector moageiro com a construção de moagens de trigo nas províncias do Porto Amboim, Catete e Lobito, e a ampliação da moagem de milho no Lubango.
O documento adianta que está em execução na província do Kwanza Sul, a construção de uma fábrica de cimento, e no Pólo Industrial de Viana a criação de um centro avançado de tecnologias para o sector industrial.
Estão igualmente em curso projectos sobre a redinamização da fileira de madeira e produtos afins, indústria de mobiliário, açúcar e etanol, moageira, produção de fertilizantes, cimento, e a construção de metalomecânica pesada.
Estão também em construção os Pólos de Desenvolvimento Industrial de Fútila, (Cabinda), Viana (Luanda), Catumbela (Benguela), e Lucala no (Kwanza Norte).
Com a participação do Ministério do Comércio, está a ser desenvolvido o figurino das cotas de importação de farinha de trigo e milho, bem como os critérios e selecção das empresas para os períodos de ausência de produção nacional de modo a regular a comercialização destes produtos.
Fonte: ANGOP