O director provincial de Luanda da Educação, André Soma, prometeu, sexta-feira, encaminhar para as instâncias policiais os funcionários do sector que forem apanhados a pedir dinheiro para matrículas nas instituições de ensino público.
O gestor escolar, em declarações à agência Angop, disse ter recebido denúncias, que já estão a ser apuradas, da “existência de funcionários do sector, principalmente em escolas do segundo ciclo, com tendência para esta prática”.
As denúncias dão a entender que, para adquirir vagas em algumas escolas do segundo ciclo, estão a ser cobrados entre 650 e mil dólares.
André Soma apelou aos encarregados de educação a fazerem as matrículas de forma legal, dentro do estritamente estabelecido, e recordou que o ensino público é gratuito. André Soma pediu aos responsáveis das escolas para facilitarem os encarregados de educação nas matrículas. Em Luanda, o sector da Educação tem disponível, para o presente ano lectivo, que arranca no dia 1 de Fevereiro, mais de 470 novas salas, que vão permitir a inserção de um número superior a 70 mil alunos. A Direcção Provincial de Luanda da Educação conta com 37.287 funcionários, entre os quais cerca de 28.500 professores do ensino primário e do I e II ciclo do ensino secundário.
Alfabetização na Huíla
A Huíla necessita, este ano, de mais quatro mil alfabetizadores para incrementar o Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar, disse, à Angop, o seu coordenador.
Marcos José afirmou que é urgente a contratação de mais alfabetizadores devido à grande adesão ao programa. A Huíla tem 450 alfabetizadores. No ano lectivo de 2011 houve 50.274 alfabetizandos, 27.169 dos quais mulheres.
Fonte: JA