O Primeiro-Ministro norueguês, Jonas Gahr Stor, enalteceu os esforços do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na procura de soluções para a pacificação dos conflitos latentes na Região dos Grandes Lagos.
Ao falar em conferência de imprensa, após um encontro privado com o Estadista angolano, o Primeiro-Ministro norueguês, Jonas Gahr Store, reconheceu as capacidades da diplomacia angolana que tudo tem feito para pôr fim aos conflitos políticos e militares na zona da África Central.
“As reflexões que tenho é de que o Presidente angolano tem uma grande influência e importância no processo de pacificação na região”, afirmou Jonas Gahr Store durante a conferência de imprensa conjunta.
Cooperação
Relativamente à cooperação bilateral entre os dois países, o chefe do Governo norueguês considerou Angola importante parceiro do seu país em África.
Quanto às reformas políticas e económicas levadas a cabo pelo Executivo angolano, Jonas Store disse que tornam o país mais aberto e transparente, o que faz com que as relações caminhem para um bom desenvolvimento.
Aos jornalistas acrescentou que as relações entre Angola e a Noruega têm como ponto de referência o sector energético e gestão dos oceanos, mas que existem também outras áreas de interesse comum.
“A nossa meta é atingir um crescimento social e económico e cumprir com o acordo de Paris (França) para salvar o planta terra”, destacou.
Lembrou que os dois países têm mantido consultas bilaterais regulares, renovando os programas de cooperação dentro das possibilidades.
A cooperação bilateral entre Angola e a Noruega ganhou corpo principalmente nos domínios político-diplomático e económico-comercial.
No plano político, os dois países estão ligados por 45 anos de relações diplomáticas que datam dos primórdios da independência de Angola, alcançada a 11 de Novembro de 1975, o que coloca a Noruega entre os primeiros países do Ocidente a reconhecer a sua soberania.
Depois do estabelecimento das relações diplomáticas, em 1977, a Noruega está fisicamente representada em Luanda, há 25 anos, com uma embaixada que também responde pelos interesses noruegueses, em São Tomé e Príncipe.
ANGOP
