O Presidente francês apresentou hoje a filosofia do que será uma lei sobre os separatismos em França, nomeadamente, em zonas infiltradas pelo islamismo radical, a droga e o banditismo. Macron, anunciou igualmente o fim do sistema que permitia que países outros como a Turquia ou o Marrocos, que enviam imãs para França.
O Presidente francês, Macron,que apresentava hoje o conteúdo daquilo que poderá ser um diploma contra os separatismos prevista para 9 de Outubro, tendo denunciado o “islamismo radical” no momento em que é acusado da oposição de não poder pronunciar a palavra.
Macron detalhou uma panóplia de medidas concretas que visam todos os lugares suspeitos de difundir a ideologia do islão radical.
Emmanuel Macron, presidente francês
“A primeira influência que decidimos reduzir em concertação com os países é a própria organização do Islão consular. Sabem que somos um país que organiza formação de Imãs em países estrangeiros mas também intérpretes de salmos que vêm a França de modo regular. São a Turquia, Marros e Marrocos e Argélia que fornecem os imãs e intérpretes de salmos. Nós decidimos acabar com esse sistema.
“Outra influência mais perniciosa e mais grave é aquela do financiamento. Não se trata de proibir financiamentos vindos do exterior. Trata-se simplesmente de os enquadrar, de os tornar transparentes, vamos pois conduzir para todos aqueles e aquelas que escolherem ir para uma estrutura, penso que muitos a farão.
Com a lei 1905 terão vantagens fiscais penso para ir para uma certificação das contas. Trata-se de um elemento essencial também para libertar o Islão em França de influências estrangeiras que são raramente para o melhor e como o constatamos é frequentemente para o pior.”