Quatro dias depois de ter destituído o Procurador-geral do Egito, Mohammed Morsi volta atrás.
O anunciou foi feito, este domingo, pelo vice-presidente em conferência de imprensa e justificado com o parecer dado pelo Conselho Superior de Justiça.
Considerada uma figura do antigo regime, o Procurador-geral recusava abandonar o cargo alegando que o chefe de Estado estava a violar a lei.
A demissão de Abdel Maguid Mahmoud era vista como uma tentativa do Presidente egípcio serenar os ânimos nas ruas.
A decisão de Morsi, contestada por vários juízes, contribuiu para aumentar a tensão que se vive no país.
Esta sexta-feira, apoiantes e opositores do chefe de Estado envolveram-se em confrontos na praça Tahrir. Cerca de 200 pessoas ficaram feridas.
Fonte: EN